
Especialmente devido à pandemia, a realidade virtual tem sido cada vez mais implementada no trabalho, através de encontros laborais, por exemplo. Este tópico é discutido num artigo da CNBC que prevê que, no futuro, 23,5 milhões de profissões recorrerão à realidade artificial.
Companhias como a Spacial, que cria uma versão de “realidade artificial” do Zoom, tem vindo a crescer desde Março. A IrisVR, especialista em software imersivo para planeamento e arquitectura, também viu o seu número de utilizadores ascender significativamente. Por fim, a Accenture, uma multinacional de serviços, tem empregado a realidade virtual em exercícios de recrutamento.
No entanto, o avanço da realidade virtual acarreta alguns riscos relativos à protecção de dados e à privacidade, levantando a questão: “será que estamos realmente preparados?”. O debate está lançado: a criação de múltiplas identidades, violação, crime e abuso virtual são alertas vermelhos para este avanço, por muito que as companhias lutem para garantir a segurança e a liberdade do utilizador.
Qual o desfecho dos tempos de pandemia, ainda ninguém sabe ao certo. No entanto, e tal como artigo aponta, algumas empresas têm vindo a empenhar-se na optimização da liberdade e segurança do utilizador, de forma a permitir que os benefícios do mundo digital sejam evidentes para todos.