
Enquanto os filhos de Ryan Craig discutem quais os filmes da Netflix que vão ver a seguir, o pai reflecte, num artigo da Forbes, sobre o futuro da educação agora que o teletrabalho se tornou numa forte tendência do mundo contemporâneo.
Um pouco por todo o mundo, os trabalhadores reportam que a sua produtividade aumentou com o teletrabalho, tendo em conta que ganham tempo muitas vezes gasto em deslocações, e os próprios negócios poupam ao não terem de investir num espaço seu. Porém, esta mudança drástica vem alterar o paradigma escolar, uma vez que um dos seus objectivos consiste na preparação dos mais jovens para o mercado de trabalho.
Perante este cenário, as escolas e as faculdades terão de munir os seus alunos de competências digitais específicas. Para além disso, os trabalhadores do futuro terão de estar preparados para um nível de organização mais exigente, uma vez que não terão a presença constante de um chefe ou de colegas de trabalho. O espírito de iniciativa também terá de estar mais presente.
Empregar os mais jovens poderá tornar-se ainda mais complicado, já que, cada vez menos haverá interacção real, pelo que os alunos terão de ser ajudados a estabelecer relacionamentos profissionais antes de mergulharem no mercado laboral. Por outro lado, o facto de os mais jovens, onde quer que estejam, puderem chegar ao mesmo lugar, sem deslocações, é uma grande vantagem.
Ainda há uma grande crise no mundo do trabalho a aproximar-se, salienta o autor. E o “futuro do trabalho” ainda não é uma realidade clara. Sabemos, porém, que, a tecnologia está a mudar as características que os empregadores procuram nos seus colaboradores e que o teletrabalho veio mudar as habituais dinâmicas.
Saiba mais sobre futuro do trabalho.