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A cultura emocional no trabalho

Em resposta à covid-19, as empresas tiveram de se adaptar a uma nova realidade que veio privilegiar a saúde mental dos trabalhadores. Assim o evidencia uma pesquisa da YPO. Para além disso, o coronavírus veio acentuar medos e inseguranças, muitas vezes esquecidas num panorama dito “normal”.

“A emoção é o start da acção” – quem o diz é Marcelo Zucherato, Directora do Desenvolvimento Humano do Instituto Zero. A pandemia veio, de facto, expôr a saúde mental como um problema, obrigando a uma reestruturação da cultura emocional das empresas, onde tantas vezes se verificavam (e verificam) situações de burnout.

O diálogo, a promoção da partilha de emoções e a abertura para o desenvolvimento de soluções colaborativas têm sido passos positivos no desenvolvimento de uma consciência emocional no local de trabalho, especialmente em tempos de crise como os que vivemos.

“O que precisa de ficar claro é que inteligência emocional é a forma como eu lido com as minhas emoções individualmente e com as minhas relações com os outros. Já a cultura emocional é como eu lido com a inteligência do grupo, é a soma das inteligências emocionais de cada indivíduo”, esclarece Marina Trindade.

Esta soma das inteligências emocionais de cada indivíduo tem vindo a ser progressivamente mais valorizada, com as empresas mais atentas aos sinais de problemas mentais associados aos seus trabalhadores e à promoção de actividades ligadas à mindfulness.