
É discutido num artigo da CNBC. Estudantes hispânicos e negros sentem-se menos confortáveis com a entrada no mercado de trabalho em regime de teletrabalho, uma vez que dispõem de menos espaço em casa e não têm tanta facilidade de acesso à tecnologia. Se, por um lado, a transição para o trabalho remoto contribuiu para o abrandamento do surto da covid-19, há muito que se discute que as desigualdades, mais do que nunca, tornaram-se ainda mais evidentes.
Este é um problema que se verifica um pouco por todo o mundo, motivo pelo qual o Reino Unido implementou o acesso gratuito à Internet para alunos mais carenciados. Em Portugal, o primeiro-ministro António Costa anunciou a necessidade de um plano que garantisse a igualdade de acesso ao mundo digital, num país em que os computadores das escolas são muitas vezes obsoletos e o acesso à Internet difícil e lento.
A adaptação a um “novo normal” mantém-se instável, apesar dos esforços. As desigualdades estão cada vez mais expostas para a população de condição socioeconómica baixa, bem como para minorias étnicas. Um estudo realizado em 2019 já o comprovava. Um problema continua por colmatar, e será uma das grandes temáticas dos próximos tempos… Como assegurar igualdade de oportunidades na escola, no acesso e no mercado de trabalho?