
Num artigo da PME Magazine, Mafalda Marques defende: “A incerteza é a nova constante e os líderes empresariais devem adoptar práticas sustentáveis no tempo que protejam os seus negócios de crises futuras de natureza diversa”. Nesse mesmo artigo, discute-se quais as características que prevalecerão nos líderes do futuro.
Robert Walters, consultor de recrutamento especializado de postos intermédios e directivos a nível global, associou-se à Changeosity, consultora de negócios sediada no Dubai, e criou um “Guia para Liderar Equipas”, revelando as quatro características fundamentais dos líderes do futuro.
Em primeiro lugar, vem a colaboração, exigindo-se de um líder um pensamento dinâmico que lhe permita tomar decisões difíceis. Em segundo, o pragmatismo, que implica sinceridade consigo mesmo, bem como paciência para reflectir e avaliar as situações. Terceiro, a coragem, isto é, a força de levar a cabo as suas decisões e de realizar os projectos idealizados. E, por último, o cuidado com os outros (e com o próprio) através da “empatia”, da “humanidade” e da “humildade”.
Estas características surgem com maior peso em tempos de VUCA (traduzindo para português: volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade), com base nas teorias de liderança desenvolvidas por Warren Bennis e Burt Nanus. A universidade da milícia americana introduziu este acrónimo para descrever o mundo depois da Guerra Fria. Hoje, perante um cenário pandémico, certamente vivemos este paradigma.